quarta-feira, janeiro 16, 2008

Alejandro Sanz



Siempre es de noche
(Sempre é de noite)

Me conte, como vai caindo o sol
Enquanto fala pensarei
Que linda está, que sorte ser
A metade do conto de um entardecer
Que observo ao te escutar
Porque meus olhos são sua voz

Se aproxime, que quando estamos pele com pele
Minhas mãos te desenharão
Seu aroma me dirá sua idade
Junto de você, unidos sem saber porque
Certamente se me nota
O resplendor de uma ilusão
Porque a seu lado posso esquecer

Que pra mim sempre é de noite
Mas essa noite é como um entardecer
Se consegue que a vida me mostre
Seus olhos sejam os que brilhem
E a lua que o apague
Em minha eterna escuridão
O céu tem um nome: seu nome
O que eu não daria para te contemplar
Ainda que fosse só um instante

Faz frio, é tarde tem que voltar
Existe alguém que te espera, com certeza
Mais uma vez o tempo foi embora
Voltará, me diga se amanhã voltará
Como tem feito todo tarde
Para me contar como morre o dia

E se foi, ela se afastou dele
Mas como nas cartas
Dois pontos, pós escrito
Se me esquecia não me apresentei
Somente fui testemunha por casualidade
Até que de repente ele me perguntou
"- Era bonita não é verdade ?"
- Mas que a lua, eu disse
E ele sorriu

E já jamais se fará acusação
Por tentar amanhecer
Não voltará a se perder na noite
Porque tua alma hoje brilha com mais força
Que um milhão de sois
Mas em tua eterna escuridão
Às vezes se ouve as vozes
O que eu não daria para te comtemplar
Ainda que fosse um só instante

Por tentar amanhecer
Não voltará a se perder na noite
Porque hoje tua alma brilha com mais força
Que um milhão de sois
Mas tua eterna escuridão
Às vezes ouve as vozes
O que eu não daria para te comtemplar
Ainda que fosse um só instante

Te direi o que eu não daria para te comtemplar
Animada que fosse um só instante

Um só instante

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