quinta-feira, junho 12, 2008

Rep. Checa 1-3 Portugal



República Checa

1 Petr Čech
2 Zdeněk Grygera
3 Jan Polák
4 Tomáš Galásek (73 min)
6 Marek Jankulovski
7 Libor Sionko (GOLO 17 min)
15 Milan Baroš
17 Marek Matějovský (68 min)
20 Jaroslav Plašil (85 min)
21 Tomáš Ujfaluši
22 David Rozehnal

Suplentes

16 Jaromír Blažek
23 Daniel Zítka
5 Radoslav Kováč
8 Martin Fenin
9 Jan Koller (73 min)
10 Václav Svěrkoš
11 Stanislav Vlček (68 min)
12 Zdeněk Pospěch
13 Michal Kadlec
14 David Jarolím (85 min)
18 Tomáš Sivok
19 Rudolf Skácel
Treinador: Karel Brückner


Portugal

1 Ricardo
2 Paulo Ferreira
4 Bosingwa
7 Cristiano Ronaldo (GOLO 63 min)
8 Petit
10 João Moutinho (75 min)
11 Simão (80 min)
15 Pepe
16 Ricardo Carvalho
20 Deco (GOLO 8 min)
21 Nuno Gomes (79 min)

Suplentes

12 Nuno Espírito Santo
22 Rui Patrício
3 Bruno Alves
5 Fernando Meira (75 min)
6 Raul Meireles
9 Hugo Almeida (79 min)
13 Miguel
14 Jorge Ribeiro
17 Ricardo Quaresma (80 min) ; (GOLO 90+1 min)
18 Miguel Veloso
19 Nani
23 Hélder Postiga
Treinador: Luiz Felipe Scolari


Portugal garantiu a segunda vitória consecutiva no UEFA EURO 2008™, batendo a República Checa por 3-1, em Genebra. Foi mais uma exibição dominadora da selecção de Luiz Felipe Scolari e as individualidades voltaram a surgir.

Mudanças checas
Com Scolari a apostar no mesmo "onze" que bateu, por 2-0, a Turquia, o seleccionador checo, Karel Brückner, fez duas mudanças relativamente à equipa que venceu, com dificuldade, a Suíça, por 1-0. Marek Matějovský jogou no lugar de David Jarolím no meio-campo, enquanto Milan Baroš foi o ponta-de-lança escolhido, remetendo Jan Koller para o banco. No entanto, a estratégia foi a mesma: 4-5-1.

Golos nos primeiros remates
Portugal ganhou o controlo da partida nos minutos iniciais, chegando ao 1-0 no primeiro remate que fez à baliza. Aos sete minutos, Deco abriu o activo, concluindo uma jogada em que Cristiano Ronaldo e Nuno Gomes fizeram uma tabela perfeita. A vantagem lusa durou pouco mais de dez minutos, já que os checos chegaram ao empate, também no primeiro remate que fizeram à baliza, com Libor Sionko a cabecear com sucesso após canto de Jaroslav Plašil. Grande parte das jogadas de ataque da República Checa na primeira parte foram pelo flanco direito, com Zdeněk Grygera e Sionko a tentarem aproveitar as fragilidades portuguesas nessa ala: Cristiano Ronaldo não descia muito no flanco e Paulo Ferreira é defesa-direito e não esquerdo.

Muita posse de bola
O resto da primeira parte ficou marcada pelo maior tempo de posse de bola de Portugal - 64 por cento contra 36 -, mas sem encontrar a forma de ultrapassar a linha média checa, onde Tomáš Galásek conseguiu 79 passes bem-sucedidos, um dos melhores registos da sua selecção. A segunda parte não trouxe grandes novidades, já que Portugal manteve a iniciativa atacante e a República Checa continuou a jogar mais na expectativa. No entanto, surgiu verdadeiramente Deco, que correu imenso e fez 73 passes certos, um dos quais permitiu a Cristiano Ronaldo bater Petr Čech e assinar o 2-1.

Jogo nas alturas
A perder 2-1, Karel Brückner lançou Jan Koller, com Scolari a responder, de imediato, com a entrada de Fernando Meira para disputar os lances aéreos com o ponta-de-lança. Foi o que aconteceu, com os médios checos a apostarem, consecutivamente, nos passes longos para o avançado do 1. FC Nürnberg, que conseguiu criar alguns problemas à defesa lusa. Seria, no entanto, Sionko a voltar a ter o golo na cabeça, mas Ricardo negou-lhe as intenções, com uma defesa repleta de reflexos. A vitória de Portugal tornou-se definitiva já em período de compensação, quando o suplente Ricardo Quaresma concluiu um contra-ataque conduzido por Ronaldo, considerado o Melhor em Campo Carlsberg. Foi o 11º remate à baliza dos portugueses, contra apenas dois dos checos: os cabeceamentos de Sionko.


Sem comentários: